quarta-feira, 1 de junho de 2011

Consórcio Social a favor da PcD

Consórcio Social
Querendo descobrir e motivar investidores e empresários a se dedicarem à pesquisa e ao desenvolvimento de produtos e soluções a favor das pessoas com deficiência e todas as situações próximas, vamos descobrindo suas dificuldades empresariais e motivacionais.
Podemos fazer muito pela PcD com os incríveis recursos que a Ciência disponibiliza. Para isso, contudo, é preciso querer.
Sem falar em urbanismo, gerenciamento de cidades e coisas dessa espécie, podemos afirmar que existe um tremendo mercado de oportunidades e espaço para pesquisa aplicada nessa área.
Não interessam, em médio prazo ou menos, “papers” com filosofias e teorias complexas. Obviamente todas as teorias em desenvolvimento no mundo serão úteis, não temos, contudo, exceto para alguns setores de maior interesse industrial, laboratórios e pesquisadores com o suporte que vemos em países mais desenvolvidos. Aliás, as nações mais racionais atraem pesquisadores com ofertas tentadoras, eventualmente irrecusáveis, enquanto por aqui... Assim pelo menos devemos nos aplicar em projetos de retorno rápido com menos dinheiro e competência, que sentimos em outros países.
Felizmente temos instrumentos de ação que podem ser utilizados.
O FINEP (Projetos) é um deles assim como outros, bastando existir organização e vontade real de administradores políticos, empresariais e de nossos pesquisadores em Universidades e laboratórios. Pode-se motivar cientistas e empreendedores e ter bons resultados.
A pesquisa e as soluções geradas valem pouco se não se transformarem em produtos de prateleira, comercializáveis, produzidos e vendidos a quem interessar possa. Um bom exemplo pode ser visto e ouvido em  (Maior carência na Escola Esp. Vivian Marçal). Obviamente aí surge a importância do Governo criando estímulos e isenções que poderão, inclusive, fazer de uma pessoa dependente um cidadão produtivo, autônomo, capaz de se integrar plenamente na sociedade.
Entendemos que centros de P&D, ONGs, grandes, médios e pequenos empresários podem se unir formando consórcios sociais para pesquisa, desenvolvimento, produção e comercialização de soluções inovadoras nas áreas de apoio a idosos, pessoas com deficiências, cidadãos com lesões temporárias ou permanentes, doenças degenerativas etc.
Temos espaços de qualquer custo, vemos poucos produtos nacionais.
Isso ficou evidente na visita que fizemos à ReaTech 2011 (Cascaes, 2011 - Inspirado na Reatech 2007) onde sentimos a falta das universidades e indústrias brasileiras, raras e dedicadas, via de regra, a projetos antigos. As novidades ficavam principalmente com empresas dedicadas às importações.
Temos incentivos ao uso de motocicletas, por exemplo. Obviamente o número de acidentes aumentou, muitos deles fatais e um número muito maior com lesões permanentes. Não seria o caso de se ter um apoio paralelo e proporcional à pesquisa e desenvolvimento de soluções para os ex-motoqueiros com deficiências?
As cidades aos poucos vão se tornando ambientes extremamente poluídos. Nelas as pessoas aceleram a perda da visão, da audição e sofrem acidentes. Essa multidão de brasileiros poderia ter, pelo menos, o apoio de nossas universidades em soluções inovadoras, de urbanismo a próteses e tratamentos de recuperação.
Está na hora de pensarmos de forma inteligente em torno das pessoas com deficiência atuais e futuras.
Que tal um consórcio social a favor da PcD?

Cascaes
1.6.2011

Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: 2011 - Inspirado na Reatech 2007: http://inspiradonareatech2007.blogspot.com/
Cascaes, J. C. (s.d.). Maior carência na Escola Esp. Vivian Marçal. Fonte: Amigos da Escola Vivian Marçal: http://osamigosdaescola.blogspot.com/2008/12/maior-carncia-na-escola-esp-vivian.html
Projetos, A. F.-F. (s.d.). FINEP. A Empresa, p. http://www.finep.gov.br/o_que_e_a_finep/a_empresa.asp?codSessaoOqueeFINEP=2.




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