sábado, 8 de setembro de 2018

Incoerências perigosas – as calçadas



Curitiba assim como muitas outras cidades brasileiras mostram armadilhas extremamente perigosas para os pedestres sejam pessoas comuns ou não.
Esses caminhos para quem não se desloca pelas ruas dividindo com veículos motorizados ou não sáo perigosos se lembrarmos que debaixo deles muita coisa poderá existir e, pior ainda, a omissão, desrespeito, leniência e talvez até má fé de prefeitos, vereadores, administradores públicos (muitas vezes travados por uma legislação 8 ou 80, a propósito a lei 8.666/93 e sucedâneas), proprietários e locatários ignorantes, motoristas que teimam em usar esses caminhos para estacionar seus amados carros, garagens mal acessadas etc.
A lista dos responsáveis e seus erros é imensa.
O metam mobilidade do pedestre deveria ser motivo de cursos técnicos e superiores, se pensarmos em ementas elas iriam da Medicina, psicologia até a Arquitetura, Engenharia, e sabe-se lá que mais.
Realmente pensar em mobilidade a pé é tratar do ser humano integral, com ou sem deficiências.
Enquanto pensam e planejam precisamos de soluções, ainda que carentes de todos os detalhes necessários e suficientes. Uma simples caminhada em um bairro em franco crescimento (exemplo, o conjunto de bairros da Regional do Portão) ilustra essa condição para quem tiver treinamento para isso.
E as calçadas são faixas de servidão, qual poderia ser a obrigação das concessionárias?
Faixas de servidão em grandes centros urbanos são espaços caríssimos, se levarem às devidas indenizações.
Usar o transporte coletivo urbano, por exemplo, o que se oferece a seus usuários fora dos ônibus, bondes, VLTs, metrôs, trens?
É interessante ver as observações para lá de cândidas de eleitos para governar as cidades.
Com certeza o que vemos é o resultado da deseducação de país cujo povo não gosta de pensar.

Cascaes
8.9.2018





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