quarta-feira, 19 de julho de 2017

Acidentes – evite-os



No Brasil a precariedade social e a cultural além de prioridades equivocadas no desenvolvimento do país criaram um cenário apavorante que, pior ainda, parece não comover mais as pessoas.
Temos uma legislação e normas técnicas para segurança em ambiente de trabalho, até um foro judicial para julgá-los, e na vida do cidadão comum?
Evitar desde tragédias a incidentes perigosos é o dever de todos. Para quem gosta de arriscar a própria vida existem os circos, as arenas, pistas de corrida, montanhas, calçadas curitibanas etc., tudo, entretanto, gera custos.
Qualquer engenheiro medianamente instruído sabe que criando estatísticas sérias, bem feitas, pode-se calcular, estimar o número de acidentes e seus efeitos. As empresas seguradoras são especialistas no assunto e podemos sentir isso quando as contratamos.
No Brasil colecionamos tragédias monumentais. Por quê?
Os brasileiros podem agora ver ao vivo e a cores os emaranhados criados pelos especialistas em Direito. Nossa Justiça é assimétrica, a opinião pública nem tanto.
Com as redes sociais e novos padrões de jornalismo formal imaginamos que muita gente deve estar arrependida de seus excessos. Terá valido a pena o espírito Zé Carioca, Gastão, Irmãos Metralha, Tio Patinhas, Peninha etc.? Os mais velhos entenderão bem essa lembrança dos gibis que talvez tenham colaborado para a visão temerária que criamos.
Obviamente muito mais deverá explicar nossos atrasos, até mesmo a segurança patrimonial e cartorial de leis truculentas do meio do século 19.
O que realmente preocupa é ver tantas pessoas destruindo seu próprio futuro e de pessoas que até amam pela imprevidência rotineira.
A diferença entre algo feito com segurança e sem segurança pode surpreender, se apropriarmos os danos permanentes à imagem pessoal, institucional, empresarial, social, política...

Cascaes
19.7.2017


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