domingo, 20 de outubro de 2013

lembrando a Petrobras

Tempos modernos, oportunismo, covardia e alienação técnica
A Humanidade sempre esteve atrasada em relação ao que era capaz e deveria cuidar. A gênese das guerras, períodos de terror, epidemias etc. demonstram que existe um vácuo gigantesco entre o que conseguiam fazer, tinham capacidade de gerenciar e o que seria necessário.
A fragilidade da mente humana levou-a a submissões estranhas e comportamentos padronizados, acima de tudo à submissão a lideranças circunstanciais e preparadas para explorar as fragilidades dos rebanhos.
Tudo suportável enquanto os seres humanos produziram formigueiros pequenos, viveram com limitações de trânsito e de destruição guerreira e acidental.
Agora até pequenas comunidades conseguem construir coisas gigantescas, bastando ter acesso a tecnologias específicas e capitais criados até nas gráficas do Banco Central dos EUA.
Dinheiro em tese seria um documento de troca de trabalho, possibilitando uma acumulação de valores à medida que uma diferença fosse criada. Perdeu-se, contudo, qualquer relação de valores materiais e morais, técnicos e éticos (se é que em alguma época isso existiu).
Na área da Engenharia chegamos a situações extremamente perigosas, pois a avaliação de projetos, instalações, operação e utilização de estruturas altamente complexas passaram para o reino das taxas de retorno e análise de balanço. A alienação é total, agravada pela exacerbação da esperteza de lideranças que sabem criar covardias e conveniências na cabecinha dos seres humanos.
Com certeza entre os sete bilhões de seres humanos existem pessoas extraordinariamente inteligentes que, onde estiverem, saberão usar as fraquezas da espécie humana a favor de seus interesses.
Vemos, contudo, os efeitos das limitações até dos mais inteligentes.
No Japão Fukushma é um exemplo concreto da ousadia mal avaliada e no Brasil as lógicas de dominação política de nosso povo destacam a exacerbação da covardia e do oportunismo.
Com destaque para os dois últimos titulares da Presidência da República, vemos a malandragem esperta com a intimidação explícita castrando e esterilizando quase duzentos milhões de brasileiros e brasileiras.
A história de nossas grandes estatais é um exemplo claro de desmonte gradual e bem “explicado” de organizações que poderiam ter muitos defeitos, mas que se desmancham sob estratégias de “combate à inflação” e até de corrupção pura e simples. A favor de quem?
Nunca foi segredo que tinham problemas. No mundo alienista atual, tempos de máxima informação e mínima educação, ou melhor, educação ao gosto e critério de ONGs e potências estrangeiras, vale tudo?
O que usam é a contabilidade rasteira.
Aos poucos barragens gigantescas passam à gerência rápida de grupos que vão explorar ao máximo o que puderem para ao final de algum prazo devolverem o que sobrar; em alto mar as decisões serão divididas com essa gente padrão mamute, capaz de tudo para dominar quem estiver ao lado.
O Governo (por incompetência inacreditável?) gerou uma situação de fragilidade financeira que teoricamente exige ações ao gosto da banca internacional.
Que maravilha para os predadores, aqui voltam a descobrir uma terra de gente que troca espelhinhos por suas riquezas...
Paralelamente ao entreguismo explícito criamos cenários perigosos, pura e simplesmente imponderáveis de risco à Natureza e à sobrevivência dos brasileiros.

Cascaes
20.10.2013



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