domingo, 14 de abril de 2013

Táxis - esperando a Copa do Mundo em Curitiba?


Pretende usar táxi em Curitiba? Quer beber antes de voltar?
Certas decisões são difíceis de entender.
Do Governo Federal e suas repartições públicas jorram leis, decretos, normas, portarias etc. irresponsáveis se as associarmos aos nossos hábitos e culturas.
Além da ilógica FUNAI[1]·, em processo de desmonte do Brasil, podemos até ir para penitenciárias saturadas, dominadas pelo crime organizado, (como estão as nossas penitenciárias, universidades do crime?) após alguns copos de cerveja ou chope, mergulhando provisoriamente em cadeiões por transgressões inconsequentes que depois lamentaremos pelo resto da vida, principalmente se estivermos na categoria não definida na CNH: “motorista pobre”.
Caso tenhamos dinheiro iremos sustentar advogados durante longo tempo... Talvez por isso nossas leis sejam padrão “vigiar e punir”, (Foucault). Quantos causídicos (Causídico) são deputados federais e senadores (O novo Congresso Nacional)?
Foucault (Michel Foucault) teria matéria para centenas de livros se conhecesse o Brasil a fundo.
A “Lei Seca” (D'Agostino, 2013), que exige um teor alcoólico zerado no sangue, é uma dessas. As cidades e seus habitantes não estão preparados. Apesar dos resultados “excelentes” nas em áreas urbanas, inibindo excessos, poderia ter sido operacionalizada com mais cuidado. Podemos perguntar: No Brasil algumas delas têm (Táxis) operando dia e noite em quantidade suficiente? Micro-ônibus dedicados? Os empresários de bares e restaurantes foram consultados? Eles estão preocupados com os seus clientes? A estrutura policial e de aprisionamento é compatível com este tipo de crime?
Vale a pena saber como essa questão foi resolvida em alguns lugares de outros países e que sugestões teríamos [ (Cascaes), (Bend Brew Bus), (All aboard the mobile beer bus!) etc.].
Pois é, estamos vivendo num período de arbitrariedades “democráticas”, afinal elegemos deputados e senadores para que nos representem. Ledo engano? Seria a prioridade da maioria deles agradar seus patrocinadores e usar lógicas transversas?
Somos delinquentes, criminosos em potencial. Com certeza diariamente alguma lei, decreto, portaria e assemelhados deixamos de cumprir plenamente, tornamo-nos candidatos a inúmeros constrangimentos.
Enquanto o povo é tratado com hipocrisia os poderosos deitam e rolam, a incompetência é rotina e até nos habituamos com improvisações.
Grandes grupos econômicos abusam de seus privilégios. UM EXEMPLO CLÁSSICO É A DEGRADAÇÃO URBANA CAUSADA PELAS CONCESSIONÁRIAS (Cascaes, Serviços Essenciais). POLUEM, OBSTRUEM, ESTRAGAM E FATURAM EM FAIXAS DE SERVIDÃO (Cascaes, Cidade do Pedestre) QUE OS PROPRIENTÁRIOS DE IMÓVEIS LINDEIROS DEVEM FAZER E MANTER; PODE? Onde estarão aqueles que dariam racionalidade a tudo isso? É bom lembrar que técnicas dinossáuricas inviabilizam calçadas e serviços de comunicação ruins levam-nos a desistir de usar sistemas que nos dariam melhor orientação e proteção.
Dizem que só escrevemos no computador em letra maiúscula para simular gritos. É isso mesmo.
Quando teremos consciência do poder imperial daqueles (maximizando lucros sem respeito ao povo) que patrocinam campanhas eleitorais no Brasil (Sobre a Revolução)? Se as concessionárias estatais tinham e ainda mostram defeitos graças ao comando político, a privatização delas, melhor dizendo, doações nebulosas esperando o Ministério Público e a Polícia Federal, jogou a “vaca no brejo”, pois podem agora patrocinar propagandas caríssimas para convencimento e aceitação dos péssimos serviços prestados ao povo brasileiro.
Concessionárias invasivas e decadentes, cidades mal iluminadas, bolsões de miséria, o império dos traficantes e outras “belezas” nos deixam perplexos, afinal pagamos muito imposto, onde o dinheiro do contribuinte e de tarifas, taxas e carimbos são usados?
O resultado de tudo isso é vivermos em cidades perigosíssimas onde o automóvel é uma esperança de maior segurança. A mobilidade urbana (caminhar, usar o transporte coletivo, andar de bicicleta e assemelhados) se inviabiliza de diversas maneiras, a menos que o cidadão se confunda com os próprios bandidos.
Voltando a falar de táxis, é um exemplo perfeito do desgoverno entre nós.
O que seria uma opção de trânsito se inviabiliza por efeito de diversas conveniências estranhas.
Táxis poderiam ser infinitamente melhores e mais seguros se misturassem o que de bom existe no serviço estatal ao privado. É a atividade que deveria se subordinar a “centrais de tele táxi” operadas e mantidas em parceria pelas secretarias de segurança e de gerenciamento do transporte coletivo além das secretarias de trânsito e urbanismo. Considerando as novas exigências federais, sempre radicais e sem qualquer preparo para a viabilização de suas normas e critérios, deveríamos ter no menor prazo possível (urgentissimamente) frotas de táxi em período noturno, talvez com cores diferentes e detalhes de segurança adicionais e opções de gerenciamento mais funcionais.
Usar táxis é um conforto que os brasileiros têm dificuldades de aproveitar, pois estão longe da qualidade, disponibilidade e segurança possível (Cascaes, Táxi é transporte coletivo - um carro atende muita gente ).
Para encerrar numa sugestão pontual, como diria meu IIr.´ Francisco Pucci, em Curitiba a duplicação da frota seria um ato emergencial sem custos para o contribuinte (Vereadores propõem aumento de 546 carros na frota de táxis de Curitiba, 2011). Por que vão esperar a Copa do Mundo?

Cascaes
14.4.2013

Arendt, H. (s.d.). Sobre a Revolução. (D. Bottmann, Trad.) São Paulo: Companhia das Letras.
Bend Brew Bus. (s.d.). Fonte: Wanderlust Tours: http://www.wanderlusttours.com/bend_brew_bus.htm?m=51
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Serviços Essenciais: http://servicos-essenciais.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre: http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). "Beer bus" e a bebida ao volante l. Fonte: O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia: http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2008/06/bus-e-bebida-ao-volante.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Táxi é transporte coletivo - um carro atende muita gente . Fonte: O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia : http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2012/11/taxi-e-transporte-coletivo-um-carro.html
Causídico. (s.d.). Fonte: dicionário online de português: http://www.dicio.com.br/causidico/
D'Agostino, R. (13 de 4 de 2013). Lei Seca reduz mortes, mas não inibe acidente que mais mata nas rodovias. Fonte: G1 Brasil: http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/04/lei-seca-reduz-mortes-mas-nao-inibe-acidente-que-mais-mata-nas-rodovias.html
Foucault, M. (s.d.). Vigiar e Punir. Vozes.
LOPES, E. (21 de 11 de 2011). Vereadores propõem aumento de 546 carros na frota de táxis de Curitiba. Fonte: Gazeta do Povo: http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1194563
Michel Foucault. (s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Foucault
O novo Congresso Nacional. (s.d.). Fonte: Política - ESTADÃO.COM.BR: http://www.estadao.com.br/especiais/o-novo-congresso-nacional,130363.htm
Táxis. (s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xi
Yandell, C. (s.d.). All aboard the mobile beer bus! Fonte: Daily Echo: http://www.dailyecho.co.uk/business/10010621.All_aboard_the_mobile_beer_bus_/









[1] A FUNAI poderia, por exemplo, determinar a devolução da Cidade do Rio de Janeiro aos índios (americanos pré-colombianos) que lá viviam assim como a própria capital federal, lugar que certamente abrigava e sustentava os sul americanos mais antigos, denominado índios impropriamente e o termo “pré-colombiano” usado apenas para definir uma fronteira temporal. Preferem, seus funcionários públicos, covardemente atacar populações menos capazes de se defender...

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