Pretende usar táxi em Curitiba? Quer beber antes de voltar?
Certas decisões são difíceis de entender.
Do Governo Federal e suas repartições públicas jorram leis,
decretos, normas, portarias etc. irresponsáveis se as associarmos aos nossos
hábitos e culturas.
Além da ilógica FUNAI[1]·,
em processo de desmonte do Brasil, podemos até ir para penitenciárias
saturadas, dominadas pelo crime organizado, (como estão as nossas
penitenciárias, universidades do crime?) após alguns copos de cerveja ou chope,
mergulhando provisoriamente em cadeiões por transgressões inconsequentes que
depois lamentaremos pelo resto da vida, principalmente se estivermos na
categoria não definida na CNH: “motorista pobre”.
Caso tenhamos dinheiro iremos sustentar advogados durante
longo tempo... Talvez por isso nossas leis sejam padrão “vigiar e punir”, (Foucault) . Quantos causídicos (Causídico) são deputados
federais e senadores (O novo Congresso Nacional) ?
Foucault (Michel
Foucault)
teria matéria para centenas de livros se conhecesse o Brasil a fundo.
A “Lei Seca” (D'Agostino, 2013) , que exige um teor
alcoólico zerado no sangue, é uma dessas. As cidades e seus habitantes não
estão preparados. Apesar dos resultados “excelentes” nas em áreas urbanas,
inibindo excessos, poderia ter sido operacionalizada com mais cuidado. Podemos
perguntar: No Brasil algumas delas têm (Táxis) operando dia e noite
em quantidade suficiente? Micro-ônibus dedicados? Os empresários de bares e
restaurantes foram consultados? Eles estão preocupados com os seus clientes? A
estrutura policial e de aprisionamento é compatível com este tipo de crime?
Vale a pena saber como essa questão foi resolvida em alguns
lugares de outros países e que sugestões teríamos [ (Cascaes) , (Bend Brew
Bus) ,
(All aboard the mobile beer bus!) etc.].
Pois é, estamos vivendo num período de arbitrariedades
“democráticas”, afinal elegemos deputados e senadores para que nos representem.
Ledo engano? Seria a prioridade da maioria deles agradar seus patrocinadores e usar
lógicas transversas?
Somos delinquentes, criminosos em potencial. Com certeza
diariamente alguma lei, decreto, portaria e assemelhados deixamos de cumprir
plenamente, tornamo-nos candidatos a inúmeros constrangimentos.
Enquanto o povo é tratado com hipocrisia os poderosos deitam
e rolam, a incompetência é rotina e até nos habituamos com improvisações.
Grandes grupos econômicos abusam de seus privilégios. UM
EXEMPLO CLÁSSICO É A DEGRADAÇÃO URBANA CAUSADA PELAS CONCESSIONÁRIAS (Cascaes, Serviços Essenciais) . POLUEM, OBSTRUEM,
ESTRAGAM E FATURAM EM FAIXAS DE SERVIDÃO (Cascaes, Cidade do Pedestre) QUE OS
PROPRIENTÁRIOS DE IMÓVEIS LINDEIROS DEVEM FAZER E MANTER; PODE? Onde estarão
aqueles que dariam racionalidade a tudo isso? É bom lembrar que técnicas
dinossáuricas inviabilizam calçadas e serviços de comunicação ruins levam-nos a
desistir de usar sistemas que nos dariam melhor orientação e proteção.
Dizem que só escrevemos no computador em letra maiúscula
para simular gritos. É isso mesmo.
Quando teremos consciência do poder imperial daqueles (maximizando
lucros sem respeito ao povo) que patrocinam campanhas eleitorais no Brasil (Sobre a Revolução) ? Se as
concessionárias estatais tinham e ainda mostram defeitos graças ao comando
político, a privatização delas, melhor dizendo, doações nebulosas esperando o
Ministério Público e a Polícia Federal, jogou a “vaca no brejo”, pois podem
agora patrocinar propagandas caríssimas para convencimento e aceitação dos
péssimos serviços prestados ao povo brasileiro.
Concessionárias invasivas e decadentes, cidades mal iluminadas,
bolsões de miséria, o império dos traficantes e outras “belezas” nos deixam
perplexos, afinal pagamos muito imposto, onde o dinheiro do contribuinte e de
tarifas, taxas e carimbos são usados?
O resultado de tudo isso é vivermos em cidades perigosíssimas
onde o automóvel é uma esperança de maior segurança. A mobilidade urbana (caminhar,
usar o transporte coletivo, andar de bicicleta e assemelhados) se inviabiliza
de diversas maneiras, a menos que o cidadão se confunda com os próprios
bandidos.
Voltando a falar de táxis, é um exemplo perfeito do desgoverno
entre nós.
O que seria uma opção de trânsito se inviabiliza por efeito de diversas conveniências estranhas.
O que seria uma opção de trânsito se inviabiliza por efeito de diversas conveniências estranhas.
Táxis poderiam ser infinitamente melhores e mais seguros se
misturassem o que de bom existe no serviço estatal ao privado. É a atividade
que deveria se subordinar a “centrais de tele táxi” operadas e mantidas em
parceria pelas secretarias de segurança e de gerenciamento do transporte
coletivo além das secretarias de trânsito e urbanismo. Considerando as novas
exigências federais, sempre radicais e sem qualquer preparo para a viabilização
de suas normas e critérios, deveríamos ter no menor prazo possível
(urgentissimamente) frotas de táxi em período noturno, talvez com cores
diferentes e detalhes de segurança adicionais e opções de gerenciamento mais
funcionais.
Usar táxis é um conforto que os brasileiros têm dificuldades
de aproveitar, pois estão longe da qualidade, disponibilidade e segurança
possível (Cascaes, Táxi é transporte coletivo - um carro
atende muita gente ) .
Para encerrar numa sugestão pontual, como diria meu IIr.´
Francisco Pucci, em Curitiba a duplicação da frota seria um ato emergencial sem
custos para o contribuinte (Vereadores propõem aumento de 546 carros na frota de
táxis de Curitiba, 2011) . Por que vão esperar a Copa do Mundo?
Cascaes
14.4.2013
Arendt, H. (s.d.). Sobre a Revolução. (D.
Bottmann, Trad.) São Paulo: Companhia das Letras.
Bend Brew Bus. (s.d.). Fonte:
Wanderlust Tours: http://www.wanderlusttours.com/bend_brew_bus.htm?m=51
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Serviços Essenciais:
http://servicos-essenciais.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). Fonte: Cidade do Pedestre:
http://cidadedopedestre.blogspot.com.br/
Cascaes, J. C. (s.d.). "Beer bus" e a
bebida ao volante l. Fonte: O Transporte Coletivo Urbano - Visões e Tecnologia:
http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2008/06/bus-e-bebida-ao-volante.html
Cascaes, J. C. (s.d.). Táxi é transporte coletivo -
um carro atende muita gente . Fonte: O Transporte Coletivo Urbano - Visões
e Tecnologia : http://otransportecoletivourbano.blogspot.com.br/2012/11/taxi-e-transporte-coletivo-um-carro.html
Causídico.
(s.d.). Fonte: dicionário online de português:
http://www.dicio.com.br/causidico/
D'Agostino, R. (13 de 4 de 2013). Lei Seca reduz
mortes, mas não inibe acidente que mais mata nas rodovias. Fonte: G1
Brasil:
http://g1.globo.com/brasil/noticia/2013/04/lei-seca-reduz-mortes-mas-nao-inibe-acidente-que-mais-mata-nas-rodovias.html
Foucault, M. (s.d.). Vigiar e Punir. Vozes.
LOPES, E. (21 de 11 de 2011). Vereadores propõem
aumento de 546 carros na frota de táxis de Curitiba. Fonte: Gazeta do Povo:
http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1194563
Michel Foucault. (s.d.). Fonte:
Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Michel_Foucault
O novo Congresso Nacional. (s.d.). Fonte: Política - ESTADÃO.COM.BR:
http://www.estadao.com.br/especiais/o-novo-congresso-nacional,130363.htm
Táxis.
(s.d.). Fonte: Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/T%C3%A1xi
Yandell, C. (s.d.).
All aboard the mobile beer bus! Fonte:
Daily Echo:
http://www.dailyecho.co.uk/business/10010621.All_aboard_the_mobile_beer_bus_/
[1] A
FUNAI poderia, por exemplo, determinar a devolução da Cidade do Rio de Janeiro
aos índios (americanos pré-colombianos) que lá viviam assim como a própria
capital federal, lugar que certamente abrigava e sustentava os sul americanos
mais antigos, denominado índios impropriamente e o termo “pré-colombiano” usado
apenas para definir uma fronteira temporal. Preferem, seus funcionários públicos,
covardemente atacar populações menos capazes de se defender...
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